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segunda-feira, 11 de abril de 2011



Sem pecado e sem juízo...
Os pecados corroeram a minha mente,
cortou a minha lucidez e tirou toda a sensatez...
Desabotoo o meu juízo, fiquei em desatinos
Me deixando omisso nos compromissos...
As incertezas arranharam,
a minha carne imaculada...
Deixaram em pedaços,
a minha alma agora quase cinza...
O meu coração foi dilacerado,
pelas meretrizes, lindas mariposas da noite,
que sugaram o meu sangue nobre...
As sarjetas e as calçadas me abraçaram,
como companhia depois da boêmia...
Me tomaram em seus braços,
e beberam comigo, o último trago...
O sol de domingo me acordou,
com um beijo quente...
Apertei o meu cinto do juízo,
acendi a minha lucidez...
Olhei na minha agenda os compromissos...
Com o terno em desalinho,
procurei o meu caminho...
Ernane Rezende rabiscador de poesias
Publicado no Recanto das Letras em 10/04/2011
Código do texto: T2900943

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