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quarta-feira, 30 de setembro de 2009


Rosy...


SEDE COMPULSIVA

Abro a porta.

Entra uma alegria de sabor bem doce
feito fruto temporão batizando de eternidade
a lentidão dos meus dias.

Ela vem como pássaro nos braços do vento
oferecendo a possibilidade
de sorriso intenso.

Tenciono soltar a palavra.
Me falta a voz.
A emoção trancende as setas de cruzamento.

Meu olhar tenta medir palmo a palmo o infinito
para pousar meus sonhos
no urbano mundo do cotidiano.

Meus pensamentos valsam tontos
como um luar sem destino cada vez mais bêbado
buscando essa graça sem limites.

Com a sede compulsiva
de quem intenciona beber a vida num só gole.

Rosy Moreira
Bjo...

Albergue Solidão-(Ginna Gaiotti®)

⊹⊱Ginna Gaiotti®:


Albergue Solidão

Quando em mim, a esperança habitava,
fiz da vida e da minha alma um Albergue!
Deixava a porta entreaberta, sem nunca
me importar com quem por ela entrava.

Queria somente que o amor chegasse!
Trazendo com ele na bagagem a alegria
de alguém que cuidasse do meu coração
e que verdadeiramente, a mim amasse...

Muitos chegaram me oferecendo ilusão.
Mas poucos, alguma coisa me deixavam.
E como chegavam, partiam _ depressa!
Esquecendo para trás saudade e solidão.

Alguns, quando chegavam, nem se notava!
Partiam calados, escondidos como ladrões;
roubando de mim as migalhas de felicidade
que juntei e como um tesouro eu guardava!

E o tempo, lento e cruelmente passou...
Vi morrer a esperança e também a ilusão.
O Amor? Não conheci. Ele nunca chegou!

A porta da minha vida, a muito tranquei...
A chave? Não sei...Perdi. Pouco me importa!
Nem sequer mais ouço as batidas na porta!

(Ginna Gaiotti®)
Publicado no Recanto das Letras
Cód. do texto: T1840219
UMA HOMENAGEM A POETISA CLAUDIA LOUREIRO A CACAU LOUREIRO
Claudia: PUGNAZ



PUGNAZ (Cacau Loureiro)

Imerjo no poente do tédio, o sol calcinador
é tênue luz em meu espírito ausente.
Saio de mim para chorar em qualquer
parte... quem sabe, onde tu possas me ouvir...
Bebo no cálice da tristeza o gole amargo
da tua ausência.
Distantes teu colo, teu ombro; teus braços
caminhos dos meus desenganos, teus olhos
abismo do meu amor.
Permita-me extravasar o cansaço, chorar
deixe-me!...
De mim podes sair...
Divago em meus labirintos interiores, onde
os meus silêncios fazem-se ouvidos de mim.
Minha dor maior é tentar ouvidar-te.
Minha lágrima sobeja e fecunda toda a poesia
que me resta, pois quanto mais distante estás
mais derramo inspiração... verto palavras,
alimento a minha alma.
Faz tempo que combatemos nas raias do
esquecimento... ora, surdos, mudos, muros,
ora, pontes, trincheiras, lágrimas... soldados
na arena do adeus!
(Cacau Loureiro)


UMA HOMENAGEM A POETISA GINNA GAIOTTI

Menina


Menina

Sou menina levada,
ingênua e atrevida!
Mas, quando amada,
sou mulher liberta...
Dengosa ou bandida!
Dócil, como uma ave
mansa engaiolada
ou cruel e traiçoeira
serpente atiçada!

Sou a chama inútil da vela
que tenta em vão clarear o dia
e o medo na noite sombria.
Sou a alegria da chegada
ou a triste despedida...

Sou o calor que nasce com o sol
ou chuva, trazendo o frio.
Branda, como a calmaria do lago
ou feroz como o mar bravio!

Sou bondade, quando preciso
ou maldade, se ferida!
Sou o sorriso na face bela
ou a lágrima maldita!
Sou a lembrança do passado,
_ Sou a esperança perdida!

(Ginna Gaiotti®)

UMA HOMENAGEM AO POETA DOLANDMAY

MINHA BUSCA
Dolandmay: Querido Amigo...

Tenho uma Poesia que Amo muito! e
me sinto dentro dela... veja...



Minha busca...

Sou Poeta, sou Amante
De coração frágil, Alma andante...
Em busca do Amor!...

Encontrar? não sei...
Em minhas poesias me entreguei
Rabiscando traços em flor.

Em cada palavra um instrumento
Sinto reproduzir o sentimento...
Que chegas sem pudor.

De um ser que tenha vida...
Que não sejas apenas chama erguida...
Sem Alma nem dor.

Mas que tenhas fogo ardente,
Corpo altivo e bem florente
De vivo fulgor.

Em meu mar de linhas tortas
Envergo-me em paixão, abrindo as portas
Como a vara o pescador.

O que escrevo em pensamento
Alivia as tempestades e o tormento
Das rajadas no furor...

Que me consomes desta distância
De ver perdida a constância
Com tanto rigor.

No coração não perco a esperança
Em meu versejar a confiança...
Em busca do Amor!...

(Poeta- Dolandmay)

UMA HOMENAGEM A POETISA PATY PADILHA



As Minhas Mulheres!

As Minhas Mulheres!

Há registro de muitas mulheres
que em mim habitam.
Umas são doces, delicadas.
Outras são inquietas, desajustadas.
Fantasmas perdidos, pequenas pedras,
dando forma a alguma coisa.
Borboletas enclausuradas
a procura de liberdade.
Liberdade da Alma.
Querendo ser como a Fênix
renascendo das cinzas e
alçando vôos ao infinito
sem destinos, sem rumo certo.
Minhas Mulheres!
Mulheres encantadas
cheias de graça.
Que caminham serenas,
por sobre a areia,
de uma praia deserta,
como se a vida fosse um
Mar Azul colorindo a Terra.
Minhas Mulheres ardentes,
Minhas Mulheres apaixonadas.
Apimentadas.
(Paty Padilha)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

♥ "Poemas" Um Sonho De Amor ♥ Dárida




♥ "Poemas" Um Sonho De Amor ♥
É tão simples te amar...
porque tu és alguém
que consegue me conquistar
com esse teu jeito meigo,
esta doçura,
esta ternura no olhar.

É tão simples te amar...
amar a tua própria simplicidade,
amar a tua liberdade,
amar o teu desejo de me dominar.

É tão simples te amar...
é tão simples sentir este amor,
sentir a emoção que ele me traz,
sentir o prazer de querer mais,
sentir a falta que ele me faz!

É tão simples te amar...
É tão simples viver este amor,
é tão simples sonhar em te ter
é tão simples acreditar nos sonhos,
é tão simples fazer o sonho acontecer!
É tão simples te amar!

Dárida






UMA HOMENAGEM A POETISA VAN ALBUQUERQUE




SEM DEFINIÇÃO

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Sem definição
.
.
Eu sou mais
do que os temores
que povoam meus dias
encabulam meu sol
fazem minhas noites
acinzentadas e frias
.
Mais do que as nuvens
obscuras das incertezas
que displicentes
passeiam por meus olhos
encobrindo meu céu azul
.
Nem ouse tentar
nada me define
.
Hoje abri as algemas
soltei as amarras
que me prendiam
sem medo fui a luta
pulei os muros
que me aprisionavam
.
Hoje sou muito mais
do que meus erros
muito mais
do que meus acertos
sou além de tudo
que tu vês
.
Sou o pouco
o inverso
do muito além de mim
.
(Van Albuquerque)





Homenagem a grande poetisa. Ruth Maria Perrella


RUTH MARIA APOTEOSE DE MIM



APOTEOSE DE MIM

Vi a alma sair do corpo,
Não mais sentindo o humano.
Corri bem longe sem parar,
Sem pés, sem guia,
Na hora que não havia.

Fui longe, nem sei.
Arranquei as asas,
E mesmo assim voei.
Segui a luz dourada,
Me envolvi completa.

E assim foi que divagando,
- no ápice de mim -
Vi que tudo que ainda restava,
Era o muito do pouco que sou,
Era Eu!

Ruth Maria Perrella

você e a lua-Magali oliveira

VIDA PLENA Guida Linhares


Guida Linhares


.

VIDA PLENA
Guida Linhares

É isso aí...vamos viver a vida
da melhor maneira possível.
Problemas sempre irão existir...
Impasses, polêmicas, desencontros,
fazem parte da caminhada no cotidiano.
Mas se soubermos entender
os "porquês" que se escondem
em cada passo da estrada,
poderemos reconstruir pontes,
escalar montanhas ou simplesmente
sentarmos debaixo de uma árvore,
contemplando a planície de sonhos,
que se descortinam na linha do horizonte,
refletindo sobre a sua concretização.
Afinal viver e conviver é uma arte
que se aprende a cada dia,
colocando o coração e a razão
sob o crivo da mais perfeita harmonia,
pois a vida espera para ser vivida!
Que assim seja, em toda a sua plenitude!

Santos/SP - 29/09/09

uma homenagem a poetisa Gorete Salvador


Poesia-Van Albuquerque

Van Albuquerque



Poesia


A caneta do poeta
grita em silêncio
arranha letras
um rascunho de tinta
desenha o papel

Calor arrepia
calafrio derrete
escorre escarlate
folhagem de letras
restos densos
de sua alma nua

Penumbra da noite
bruma tênue clareia
poeta orvalha palavras
desfolha versos
poesia tenra derrama
gotas de amor no papel

(Van Albuquerque)




BESOS


¿Te acuerdas que una tarde en loco exceso
te vi celoso imaginando agravios,
te suspendí en mis brazos... vibró un beso,
y qué viste después...? Sangre en mis labios.
Yo te enseñe a besar: los besos fríos
son de impasible corazón de roca,
yo te enseñé a besar con besos míos
inventados por mí, para tu boca.
Gabriela Mistral

AMOR-Adriana leal


JARDIM ADRIANA




AMOR


Aflora em mim um desejo
E num rápido lampejo
Já sei como saciar
Em seus lábios, seus beijos
Que tenho sede de amar
Tocando minha alma
Penso na magia que seria
Um passeio em pleno jardim
De mãos dadas
Juntos na mesma estrada
Fingir que tu me levas
Ao delírio ao luar
Ninguém sabe o que é pecar
A liberdade nos une
Não há castigo
Não a lei
Só um sonho
Que sonhei!

Adriana leal

APRENDIZ-Adriana Leal

JARDIM ADRIANA:




APRENDIZ
Eu uma aprendiz
Das manchas da vida
Da dor que deixou da cicatriz que aqui ficou
É o coração quando escuta aquela canção
Não se assume, nem se entrega
Mas sofre de paixão
Como escutar a canção
Como escutar o coração
O destino que sempre quis
Só um aprendiz
Deixar-me ser feliz

Adriana Leal

Gaste seu amor... Martha Medeiros







Gaste seu amor...


Gaste seu amor.
Usufrua-o até o fim.
Enfrente os bons e os maus momentos,
passe por tudo que tiver que passar,
não se economize.
Sinta todos os sabores que o amor tem,
desde o adocicado do início,
até o amargo do fim;
mas não saia da história na metade.
Amores precisam dar a volta ao redor
de si mesmo, fechando o próprio ciclo.
Isso é que libera a gente para ser feliz de novo.

Martha Medeiros
Beijos com carinho...

Cruzando Caminhos-Adriana Leal

JARDIM ADRIANA:




Cruzando Caminhos

Não entenderas nunca os motivos que me fizeram atravessar...
Se a poesia esta rolando nas pedras da serra do nunca.
Porque chorar se a jasmim nos caminhos
Sei que és mais escuro que a solidão
E eu sou-te indiferente.
Minhas palavras são lhe indiferente.
E que teu mundo não é meu.
Entre a noite o mar e a lua,
Enfim te encontro entre as poesias
E no mar do destino
Lua essa que ouviste os velhos suspiros de perdido sonhos.
Na mesma ternura por esse velho mar de viagens e de mistérios.
Nessa noite quieta e impassível de sonhos e poesia!
Atravessaram nossas almas em seu caminho...
Mas nunca entenderas o que fizera atravessar
Nunca entendera o que fizera te amar!

Adriana Leal

Encontrar-me! -Adriana Leal


JARDIM ADRIANA






Encontrar-me!

Que por um momento, apenas por um momento
Eu sufoque a ansiedade, mantendo a depositada
No fundo da alma, incertezas nos aprisionam?
Se não temos...
Ser inteiro é ter um conhecimento sereno.
E ser um ser...
No profundo do meu ser, da minha loucura
Vou amar-te, em todo lugar.
Quero somente a ti.
Abraçar-te, amar-te dentro de mim.
Quero apenas eternizar nossos momentos de amor.
Quero apenas viver a beleza e a pureza do verdadeiro
Quero apenas oferecer-lhe o doce paraíso que é amar você!

Adriana Leal

Denise


Olhar distante...

"Num ponto distante
entre o céu e o mar
meus olhos vivem a flutuar..."

Doces e santos delírios
Povoam minha mente
Plasmando todo meu sentir,
que parece até poder tocar
numa parte de mim que pulsa
e mexe com a minha emoção,
que revira meus sentidos
e entorpece a minha razão...

E antes que anoiteça aqui dentro
esses desejos de sonhar acordada
Eu guardo esse olhar só pra mim,
envolto no meu coração!

Denise Flor©

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

♫ Rita Encinas ♫:






Eu e você
Luz do Sol, brilho da Lua
Sonho, emoção
Riso e lágrima
Letra, canção
Fogo e água
Tom e cor
Sublime sabor
Num. Jardim, uma flor
O pássaro e o ninho
Uma ponte, um caminho
Pés descalços, terra fresca
Mãos dadas, olhos perdidos
Brisa leve, cabelos ao vento
Sono tranquilo, um alento
Despertar contente
Um café bem forte e quente
Começar denovo
Sem pressa de acabar
Eu e você…
Uma linda canção de amor!

Rita Encinas

Solitude -(Cida Luz)


Solitude
.
Saudade não fala...
Ah... Mas se ela falasse...
Seriam cânticos doloridos
De uma paixão guardada
No peito...
Seriam anseios de uma busca
Desesperada do amor tão
Longe...
Tão ausente dos ais
Que caem em lentidão
Angustiada...
Seriam gotas orvalhadas que
Beijam a rosa ardente da esperança
Iludida pelo que não tem alcance...
Não chega...
Ah saudade chorosa...
Diz-me do meu amado...
Conta em rosário minhas
Súplicas penitentes...
Condenadas...
Diz-me que é hora de findar
Lamúrias e esquecer-me
Adormecida enquanto ele
Não vem...
(Cida Luz)