(Dolandmay):
Exaltação
Numa manhã fria da graça humana
Sofre o Poeta na alma o teu esplendor.
É pranto, são lágrimas, é ser que ama
Por lembrar no peito do teu amor!...
Uma paixão por nada não se engana,
É desejo, é sangue, na noite é dor!...
O Poeta vagando.... É ser que inflama!
O Poeta tem trevas, e também furor!...
Por todo o dia à luz vaga buscando...
Em si, a forma mortal que está amando
Como um louco busca o que não tem!
Na terra Deus fechou em ti a porta...
Ama o Poeta, mas ama na noite morta!
Já que no dia é sofrer, por ninguém!...
(Poeta- Dolandmay)
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