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domingo, 4 de outubro de 2009

UMA HOMENAGEM A POETISA SANDRA MELLO




Quem sou tu podes me falar? Eu ainda não sei, pois o meu “eu”
Encontra-se em mutação não sei onde me encontro por inteira...
Mas juro, gosto desta minha confusão de mim
Quem sou! Tu podes me falar? Já me achou?
Em que fase realmente eu fico! No teu coração ou nos teus olhos.
Diga-me já descobriu meus segredos!
Como eu sou, diga-me! Não gosta do que vê em mim... Que pena!
Psiuu... Eu sou real... Eu tenho coração...
Vontades e surtos... Amo, péco, eu erro.
Não sou tua mentira... Já achou o que procuras... Diga-me!
Não... Lamento não ter nada a te oferecer.
Peço-te, não olhes o meu retrato,
Ele é tão abstrato quanto minhas palavras,
Que ficam soltas no papel às vezes falam, do meu mais intimo de mim,
Mas outras falam de minhas fantasias não tire conclusões,
Não me julgues não me julgue apressadamente, eu mudo,
Igual á lua o dia e a noite saboreia-me,
Tenta provar da minha essência ela é doce e não disputa
Com a tua estrela seu brilho e luz e nem seu espaço no infinito.
Deixa-me um pouco do teu brando, e me da ilusão
Me de fantasias em meu coração, quem sabe assim tu me de vida

Sandra Mello - flor

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