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quarta-feira, 7 de outubro de 2009


UMA HOMENAGEM AO POETA SÉRGIO BEIJA-FLOR
eu mesmo
eu mesmo
todas as poesias são a minha face
p esboço do que penso,
o meu próprio limite
e a minha liberdade
eu mastigo as sílabas
e me engasgo
com a silhueta
das ondas de Ipanema
em pleno inverno
e me sacio com o néctar
da semente da rosa
ainda em botão
e o meu coração
é a minha própria armadilha.

sergio, beija-flor-poeta

felizes os que não temem os prórios sentimentos, somente esses são capazes de se tornarem um poeta sem limites.

sergio, beija-flor-poeta

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