
Boto das poesias... Como se fosse um boto cor-de-rosa, saltitando nas magias das palavras, tendo o luar como testemunha ocular... Na calada da noite se adentrou, na casa das memorias da mãe gentil, se deitou no seio de estar, e deixou se fotografar, sem nenhum pudor com uma flor... Se debruçou na escrivaninha dos autores, com o seu cabelo ao vento, e o seu corpo ao relento... Mostrou toda a sua plástica, arredondada de boto, em nu frontal... Como se fosse um Narciso, procurando um espelho, para se deliciar da arte que fez... Na surdina saiu detrás das cortinas, e seguiu o seu caminho das poesias... |
Ernane Rezende scribbles of poetry |
Publicado no Recanto das Letras em 29/05/2011 Código do texto: T3001888 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário