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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010


Quando a saudade vem...
Vem sem avisar, vem feito um ciclone...
Chegando no auge da solidão,
como uma chuva de verão...
Me encontra tão frágil...
Tão debilitado nos braços da solidão...
Fico a mercê dos seus caprichos,
das suas idas e vindas...
Me pega de jeito, e me enche de lembranças...
Sem condições de reação,
viajo no vácuo da realidade e a fantasia...
Que um dia me fez feliz,
hoje é só lembranças e saudades...
Ah! Saudade até quando!...
Você vai me usar e abusar de mim...
Quando você vai parar, de me usar como cobaia...
Quando vai-me soltar desta prisão,
me libertar dos braços da solidão...
Saudade, não me mate no ostracismo do amor...
Vem-me tira deste vasto deserto,
que se tornou o meu coração...
Ernane Rezende rabiscador de poesias
Publicado no Recanto das Letras em 25/12/2010
Código do texto: T2690777

Um comentário:

  1. Nossa, quanta inspiração!
    Você não rabisca óesia, você desenha poesia.
    Que os corações que estão desertos hoje se tornem jardins em 2011.
    Suadações Poéticas!!!

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