Sem pecado e sem juízo... Os pecados corroeram a minha mente, cortou a minha lucidez e tirou toda a sensatez... Desabotoo o meu juízo, fiquei em desatinos Me deixando omisso nos compromissos... As incertezas arranharam, a minha carne imaculada... Deixaram em pedaços, a minha alma agora quase cinza... O meu coração foi dilacerado, pelas meretrizes, lindas mariposas da noite, que sugaram o meu sangue nobre... As sarjetas e as calçadas me abraçaram, como companhia depois da boêmia... Me tomaram em seus braços, e beberam comigo, o último trago... O sol de domingo me acordou, com um beijo quente... Apertei o meu cinto do juízo, acendi a minha lucidez... Olhei na minha agenda os compromissos... Com o terno em desalinho, procurei o meu caminho... |
Ernane Rezende rabiscador de poesias |
Publicado no Recanto das Letras em 10/04/2011 Código do texto: T2900943 |
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segunda-feira, 11 de abril de 2011
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