Quando a saudade vem... Vem sem avisar, vem feito um ciclone... Chegando no auge da solidão, como uma chuva de verão... Me encontra tão frágil... Tão debilitado nos braços da solidão... Fico a mercê dos seus caprichos, das suas idas e vindas... Me pega de jeito, e me enche de lembranças... Sem condições de reação, viajo no vácuo da realidade e a fantasia... Que um dia me fez feliz, hoje é só lembranças e saudades... Ah! Saudade até quando!... Você vai me usar e abusar de mim... Quando você vai parar, de me usar como cobaia... Quando vai-me soltar desta prisão, me libertar dos braços da solidão... Saudade, não me mate no ostracismo do amor... Vem-me tira deste vasto deserto, que se tornou o meu coração... |
Ernane Rezende rabiscador de poesias |
Publicado no Recanto das Letras em 25/12/2010 Código do texto: T2690777 |
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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
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Nossa, quanta inspiração!
ResponderExcluirVocê não rabisca óesia, você desenha poesia.
Que os corações que estão desertos hoje se tornem jardins em 2011.
Suadações Poéticas!!!